A decisão do Governo do Estado em construir em Alvorada o Hospital Regional não agradou os prefeitos da Região Metropolitana. O grupo encabeçado pelo prefeito de Gravataí, Marco Alba, já solicitou uma audiência com o Governador Tarso Genro para tratar do tema.
Representantes dos executivos de Cachoeirinha, Viamão, Glorinha, Santo Antônio da Patrulha e Taquara, além de Gravataí, prometem realizar uma mobilização para garantir a construção do hospital em Gravataí, como, segundo o grupo, já havia sido acordado entre todos os prefeitos da região, inclusive de Alvorada.
“Gravataí reúne todas as condições técnicas, está estrategicamente bem situada na região, e a Prefeitura está aberta ao diálogo, se a questão é buscar uma nova área”, adianta Alba.
Na avaliação do prefeito em exercício de Cachoeirinha, Gilson Nunes, “o movimento político vai ajudar a acelerar o andamento do projeto”. “Achamos que o local mais adequado é o centro geográfico da região, que é justamente Gravataí”, reiterou. Para o vice-prefeito de Viamão, André Nunes Pacheco, a localização de Gravataí é estratégica. “Também acho que devemos pedir cautela ao governo do Estado, se há mesmo essa indicação de que Alvorada seria o município sede”, disse ele.
Stela: “Está confirmadíssimo, não há nenhuma possibilidade de ser mudado”.
Apesar da mobilização dos prefeitos, o Governo do Estado garante que a decisão foi técnica e que não há qualquer possibilidade de mudança.
“Ele (Marco Alba, prefeito de Gravataí) quer fazer um debate político que não existe. Não existe polêmica. O que precisava ter é definição técnica”, afirmou Stela Farias, Secretaria de Administração e responsável pela gestão das áreas públicas do Governo.
“Aquele terreno é do estado, portanto não precisamos adquiri-lo. Já estamos desmembrando aquela área para que ela possa acolher o Hospital Regional”, adiantou Stela ao garantir, reiteradamente, que a decisão foi técnica. “Efetivamente desde o governo anterior, ainda com Yeda Crusius, já vinha este debate acontecendo e o governo se debatia para encontrar uma área que fosse a melhor, tecnicamente e logisticamente falando”, explicou. “Ele não é um hospital municipal, é um hospital regional, por isso tem que estar na RS 118, que está sendo reformada”, argumentou.
Fonte: O Alvoradense