Em busca da manutenção do Plano de Saúde, o Correios Saúde, os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) do no Rio Grande do Sul decidiram na noite desta quarta-feira (29) entrar em greve por tempo indeterminado. Desde meia-noite de hoje (30), a categoria monta um piquete no Centro de Distribuição, na avenida Sertório zona Norte de Porto Alegre.
O piquete impede a saída de caminhões de correspondências. A estimativa é de que a paralisação também ocorra em outras regiões do Brasil.
A categoria é contrária ao que chama de “precarização e redução no atendimento” aos trabalhadores e dependentes do Correios Saúde. Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do Rio Grande do Sul (Sintect/RS), Vítor Rittman, a empresa age de forma unilateral, descumprindo cláusula do Acordo Coletivo, precarizando o atendimento na saúde da categoria e contrariando as expectativas dos trabalhadores.
Os trabalhadores também defendem que a entrega das correspondências seja realizada pela manhã. Atualmente, começa por volta do meio-dia. Com a mudança, seria evitado o alto calor das tardes de verão.
Os funcionários se reuniram nesta quinta-feira em frente ao prédio-sede dos Correios no Rio Grande do Sul, no centro de Porto Alegre, na Rua Siqueira Campos, às 10h. Às 14h, planejam realizar manifestação a partir do local.
Em outubro do ano passado, os trabalhadores dos Correios ficaram quase um mês com os braços cruzados e só voltaram às atividades com o julgamento do dissídio da categoria pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Os grevistas tiveram reajuste de 8%, valor que já era ofertado pela empresa, e receberam prazo de seis meses para compensar os 26 dias parados com duas horas extras diárias.
Greve dos ônibus deve prejudicar passeata de servidores
Os servidores dos Correios realizam na tarde desta quinta-feira (30) uma passeata pelas ruas do Centro de Porto Alegre. Segundo Vítor Rittman, por causa da greve dos rodoviários, a estimativa é de que apenas 150 pessoas participem do protesto. Os servidores devem se concentrar em frente ao prédio sede da empresa, na rua Siqueira Campos.
Fonte: O Alvoradense / Com informações do Correio do Povo