Porto Alegre foi centro de pelo menos quatro manifestações apenas na manhã desta quinta-feira (12). Sindicalistas e pessoas ligadas a movimentos sociais saíram em defesa da Petrobrás, da democracia e do direito dos trabalhadores. Parte dos protestantes partiu de Canoas, em frente a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), indo até o Largo Glênio Peres, no Centro da Capital.
Já os produtores rurais se reuniram em frente a Secretaria da Fazenda, reivindicando uma reunião com o governador José Ivo Sartori. O grupo de pecuaristas derramou 100 litros de leite nas escadarias do prédio, representando as perdas que o setor tem tido. Os manifestantes alegam que deveriam ter sido repassados R$ 10 milhões aos produtores de leite.
Outro grupo de movimentos sociais de esquerda marchou pela reforma política e a contrariedade ao financiamento privado de campanhas. Haviam faixas exigindo punição severa aos políticos envolvidos no caso Lava Jato. O Governo Federal foi bastante criticado devido às medidas de arrocho. Sartori foi lembrado pelo não pagamento dos servidores públicos gaúchos. Já José Fortunati, prefeito de Porto Alegre, foi pressionado pelo aumento no preço do transporte coletivo.
No bairro Restinga, em Porto Alegre, também houve manifesto que atrasou em quatro horas as saídas dos coletivos da região. Os rodoviários protestaram contra demissões injustas de cobradores e motoristas.
Protestos no final de semana
Ao longo da tarde são esperadas novas mobilizações. O dia, contudo, deve ter os protestos mais alinhados ao governo, se comparado ao que é esperado no final de semana. Nesta quinta, ao mesmo passo que haviam pessoas se posicionando contra o governo, uma parcela favorável à Dilma defendia suas medidas. Nenhum dos manifestantes se mostrou pró-impeachment, como acontecerá no domingo (15).
Em Alvorada ainda não há nenhuma agenda de mobilização oficial para o domingo.
Fonte: O Alvoradense