Servidores do Detran/RS iniciam greve a partir de hoje no RS

Paralisação deve prejudicar a realização diária dos exames teóricos e práticos

Greve prejudicou a realização dos exemos práticos e teóricos | Foto: Arquivo / OA

Os servidores do Detran/RS começaram greve nesta segunda-feira (11) após decisão tomada em assembleia na tarde da última sexta, em Porto Alegre. Dos 400 presentes, apenas seis foram contrários à paralisação e se abstiveram de votar.

O movimento deve prejudicar a realização diária de cerca de mil exames teóricos e 2 mil exames práticos de direção necessários para a retirada da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), em todo o Estado.

A greve deve afetar também a fiscalização da Balada Segura, que fica em torno de 150 abordagens ao dia e a emissão das CNHs e dos registros de veículos, além das demais atividades relativas aos entes credenciados.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores do Detran/RS (Sindet), Maximilian da Rocha Gomes, a categoria tem vários motivos para lutar por melhores condições de trabalho e por uma prestação de serviço de qualidade. “Infelizmente, o cidadão é que acaba sendo atingido pela negligência do Estado”, diz. Ainda hoje os servidores farão uma concentração em frente à Secretaria Estadual da Segurança Pública. Uma audiência está marcada para ás 11h com lideranças do Sindet e a direção do Detran no Ministério Público do Trabalho para discutir as condições precárias de trabalho no órgão.

Entre as demandas dos servidores, estão a reposição das perdas salariais de 26,75%, referentes ao período de julho de 2012 a maio de 2016, além da efetivação imediata das promoções e progressões, contemplando os pagamentos retroativos, e a implementação de auxílio-refeição de R$ 19,09 por dia, sem coparticipação, para todos os servidores. Entre os assuntos a erem discutidos estão projetos de reestruturação do Detran e uma sede própria para a autarquia, já que o aluguel do prédio é um dos mais caros pagos pelo governo. O Detran ainda não se manifestou sobre o anúncio da greve.

Fonte: Correio do Povo