Municipários definem nova paralisação para próxima semana

Segundo sindicato, 600 servidores cruzaram os braços na sexta-feira | Foto: Sima / Divulgação / OA

CORREÇÃO: DIFERENTEMENTE DO QUE PUBLICOU ESTE SITE A PREFEITURA GARANTE QUE DOZE ESCOLAS FORAM AFETADAS PELA PARALISAÇÃO DOS SERVIDORES NA SEXTA-FEIRA, DIA 15, E NÃO NOVE, COMO CONSTAVA NA MATÉRIA. O TEXTO ABAIXO JÁ FOI CORRIGIDO.

A paralisação deflagrada na última sexta-feira pelo funcionalismo municipal pôs ainda mais lenha na fogueira entre sindicato e prefeitura. Se dizendo ignorado pelo Prefeito Professor Serginho, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Alvorada (Sima) anunciou nova manifestação para o dia 26.

Na sexta-feira cerca de 600 municipários cruzaram os braços e permaneceram ao longo do dia em frente à prefeitura. O alcance da paralisação é uma das divergências entre as duas partes.

Para o Sima, apenas duas escolas tiveram aulas normalmente e todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) atenderam apenas com 20% da capacidade, índice exigido por lei. A prefeitura, no entanto, garante que apenas doze escolas foram afetadas e nenhuma UBS teve o atendimento prejudicado.

Além dos números, outra divergência é sobre a disponibilidade do governo em atender os sindicalistas.

Para Rodinei Rosseto, presidente do Sima, ao decidir não receber os manifestantes na sexta-feira, a prefeitura rompeu as negociações. “Marcamos este ato de paralisação (…) porque tínhamos essa pauta agendada com a Prefeitura. Este cancelamento demonstra que o governo não vai cumprir o acordo que estava em construção junto aos trabalhadores”, afirmou.

Ramiro Passos, secretário de Administração, nega quebra de diálogo. Em entrevista a’O Alvoradense, Passos garantiu que nunca houve negativa por parte do governo em conversar com a representação sindical. “Desde o início do ano recebemos o Sima quatro vezes, duas delas na presença do Prefeito”, numerou.

Enquanto a prefeitura pede tempo para organizar as finanças municipais, os sindicalistas seguem fazendo pressão pelo aumento do vale-refeição, além de políticas de valorização da categoria.

Fonte: O Alvoradense