No final da manhã de segunda-feira (31), os funcionários da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE)b realizaram assembleia e decidiram manter a greve iniciada nesta segunda-feira.
Na negociação, a CEEE ofereceu aumento do valor do bônus alimentação dos atuais R$ 800 para R$ 845 e do reembolso do plano de saúde de R$ 275 para R$ 295, além da reposição do INPC (5,38%) no salário básico de todas as categorias.
Em relação ao bônus alimentação, os profissionais pediram aumento para R$ 1,2 mil, o mesmo valor concedido aos funcionários do Banrisul.
Depois de 21 anos, os trabalhadores deflagraram greve geral. No início da manhã, um grupo de cerca de 100 funcionários das áreas operacional e atendimento protestaram em frente à sede da empresa, na avenida Joaquim Porto Villanova, no bairro Jardim Carvalho. Com faixas e distribuindo material informativo, os funcionários rejeitaram a proposta da empresa na negociação salarial.
Por ser um serviço essencial, o Sindicato dos Eletricitários do Rio Grande do Sul (Senergisul), informou que foram mantidos 30% no atendimento aos clientes (pelo Call Center) e dos serviços de emergência. De acordo com a Senergisul as agências localizadas em Porto Alegre, em Viamão e Alvorada não abriram as portas nesta segunda-feira.
Hoje (02) a agência de Alvorada, que fica na rua Caetano Dihl, 185, bairro Americana está aberta para atendimentos, mas um cartaz informa o horário diferenciado – das 8h às 12h e das 13h às 17h.
O presidente do Sindicato, Danilo Garcia, destacou que a greve é o resultado de um longo processo de desvalorização dos funcionários. Ele citou, por exemplo, que no ano passado não houve o pagamento do PPR (Programa de Participação nos Resultados). Além disso, os profissionais pedem reajuste no vale-refeição e no plano de saúde.
A CEEE conta com 4,5 mil funcionários, 2 mil atuam na área operacional. Segundo a CEEE, o Senergisul foi o único, entre os 13 sindicatos, que não aceitou a proposta da empresa, dando início à greve.
Em nota, o Grupo CEEE informa que está tomando todas as medidas para que os grevistas, no exercício de seu direito de greve, não impeçam os demais trabalhadores de cumprirem suas jornadas.
Fonte: O Alvoradense / Com informações Correio do Povo