Corsan pede para que população racione água e alerta para gravidade do problema

Carlos Leite garantiu que situação é grave e requer o apoio de toda a população para racionar água | Foto: Jonathas Costa / OA
Carlos Leite garantiu que situação é grave e requer o apoio de toda a população para racionar água | Foto: Jonathas Costa / OA

O superintendente da Corsan em Alvorada, Carlos Leite, confirmou na noite desta segunda-feira (20) que não há previsão para restabelecer o fornecimento de água na cidade, suspenso no início da tarde.

Segundo Leite, a situação é grave e caminhões pipa serão disponibilizados para realizar o abastecimento emergencial em locais considerados estratégicos, como o Hospital de Alvorada e o Ginásio Municipal Tancredo Neves, onde estão abrigados os moradores atingidos pela enchente. Dois deles devem chegar já na manhã desta terça.

Com a cheia do Rio Gravataí, a casa de bombas que faz a captação da água que abastece Alvorada foi inundada e o motor ficou submerso. Por segurança, as equipes que trabalham na tentativa de religar os motores foram retiradas do local no início da tarde.

O superintende explicou que seis bombas tentaram retirar a água do local onde estão armazenados os motores, assim como foram colocas 30 sacos de areia para formar uma barricada. “Em 2013 foram utilizados 20 sacos e duas bombas e foi o suficiente para se evitar o corte no abastecimento, mas dessa vez a água subiu muito.”

Novas tentativas para chegar à casa de bombas devem ocorrer apenas quando o nível do rio diminuir. O Corpo de Bombeiros deve auxiliar nos trabalhos.

Leite ressaltou a gravidade da situação. “Nunca tivemos um cenário assim e estamos mobilizados para resolver o problema o quanto antes”, garante.

Ainda assim, como não há como prever quando a situação deve ser normalizada, ele reforçou o pedido para que a população racione água.

Fonte: O Alvoradense