Na próxima terça-feira (18) está marcada uma assembleia geral dos servidores estaduais. Com a previsão, já sinalizada pelo Governo do Estado, de que o pagamento de agosto ainda não está garantido, o indicativo é de aprovação de greve geral.
Na manhã da última sexta-feira (14), uma caminhada organizada pelo Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers) paralisou por alguns minutos o trânsito de veículos na avenida Presidente Getúlio Vargas, do pórtico de entrada até o Centro.
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Cerca de 300 pessoas, entre professores, alunos e direção das escolas estaduais, além de representantes da Polícia Civil e do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sima) se deslocaram das imediações da parada 43 e caminharam até o largo da Prefeitura, onde realizaram um ato público.
A intenção foi se posicionar contra as decisões do governador José Ivo Sartori de cortar verbas para educação, saúde e segurança pública, além do parcelamento do salário do funcionalismo. Na segunda-feira (10), três dias antes do calendário divulgado em julho, o governo pagou o restante da folha. Para os servidores, contudo, não é hora de diminuir a mobilização.
O Cpers questiona a administração financeira do Estado em tempos de crise, já que o governo de Sartori já reajustou para mais os salários do vice-governador, secretários e deputados, enquanto parcelou o pagamento do funcionalismo.
Durante o ato na última sexta, um carro de som conduzia os manifestantes com palavras de ordem e declarações contra os cortes de verbas. O grupo parou em frente à agência do Banrisul da parada 45 e mostrou solidariedade aos funcionários do Banco do Estado. Dali, seguiu para a Prefeitura de Alvorada, onde houve nova manifestação.
Fonte: O Alvoradense