Em tempos de votação da continuidade do processo de impeachment, me remeto a vários momentos esportivos no âmbito do que se configura essa palavra. No executivo do País, o impeachment precisa de um crime de responsabilidade – que no caso do nosso País não está caracterizado e, portanto, uma parte considerável do Brasil e do Mundo o chama de Golpe.
Golpe no futebol, poderíamos dizer, que nos túneis escusos e escuros dos clubes, o grande golpe seriam as malas, tanto branca, quanto preta.
Mas essas malas não circulam nos legislativos do nosso País? Os corredores escuros dos parlamentos essas malas não estão disfarçadas de cargos de primeiro ou segundo escalão? Essas malas brancas não poderiam ser luxuosos apartamentos em países subdesenvolvidos que nossos representantes em futuro breve estarão frequentando?
O que, impeachment? Ah, o impeachment, palavra mais utilizada na boca dos brasileiros nesse último domingo, tanto em Brasília, quanto nas grandes arenas do nosso futebol. Nas quatro linhas, basta um estar adiantado para o auxiliar concretizar o golpe. Sim, o golpe esta aí, esta nas mãos dos auxiliares, e um gesto só, com o braço ereto, o impeachment do atacante está consolidado.
Moral da história? O Impedimento não esta apenas na postura do político ou do atleta, esta também no golpe de quem tem a caneta ou uma bandeirinha nas mãos.
Por um País com menos impeachment e por jogos sem tatos impedimentos mal marcados.