Está confirmado. Inicia na segunda-feira (25) a preparação das ruas do bairro Americana que recebem recapeamento asfáltico para reparar trechos praticamente intransitáveis da região que dá acesso à Capital. Quem garante é a Prefeitura, que confirmou a informação nesta sexta-feira (22).
Segundo o cronograma, já na terça-feira as máquinas de asfalto quente estarão atuando em um trecho de cerca de 100 metros na rua Beira Rio, logo após a saída da ponte no sentido de quem entra na cidade, em um investimento de cerca de R$ 70 mil.
Já a recuperação do entorno terá início na altura da rua Itararé, e se estende até a ponte do Arroio Feijó, com o uso de asfalto frio.
Também um trecho ainda não definido da avenida Presidente Getúlio Vargas receberá o asfalto quente na sequência.
Quanto aos demais pontos da cidade que necessitam de reparos, a Prefeitura tem expectativa de melhorar o orçamento com a liberação de recursos do BNDES, o que deve acontecer ainda em abril.
“Só acredito vendo”
Moradores da região estão reticentes quanto a solução definitiva para o problema. A sequência de buracos que deixa o trecho praticamente intransitável faz parte do dia a dia dos moradores há mais de um ano. Comerciantes chegaram a pagar do próprio bolso a aplicação de cimento bruto nos buracos mais profundos e que representavam maior risco principalmente aos motociclistas.
Na tarde desta sexta, o jornal O Alvoradense contabilizou 177 buracos em um trecho menor do que 150 metros de extensão na rua Marques do Pombal. A situação se agrava devido ao grande fluxo de veículos no local. Além das oito linhas de ônibus que trafegam diariamente pela região, o número de caminhões de grande porte que utilizam as vias próximas como rota alternativa ao pedágio da free way acaba causando ainda mais transtornos.
Na rua Beira Rio, é o comerciante de uma fruteira próxima que molha diariamente o que um dia já foi asfalto. Como medida paliativa, meses atrás a prefeitura colocou saibro, o que passou a gerar uma quantidade incontável de poeira e quase inviabilizou o funcionamento do comércio.
Na Marquês do Pombal, o proprietário de uma borracharia garante que deixará o local assim que for possível. “Aqui, quando não é buraco, é a enchente. Não aguento mais. Pra mim chega”, sentencia.
Fonte: O Alvoradense