Toda a região Metropolitana de Porto Alegre ingressou neste sábado (20) na bandeira vermelha dentro do programa de Distanciamento Controlado do Governo do Estado.
Na prática, os 25 municípios quem compõe a região – entre eles Alvorada – terão que implementar medidas mais rígidas para o controle do avanço da Covid-19.
A nova atualização do mapa, anunciada pelo governador Eduardo Leite, trouxe piora na classificação semanal para cinco das 20 regiões do Estado.
Além de Porto Alegre, as regiões de Canoas, Novo Hamburgo, Capão da Canoa e Palmeira das Missões agora estão com alto risco de contágio da doença – todas eram bandeira laranja, isto é, risco médio.
Além destas regiões, tiveram piora, passando da cor amarela para a laranja, as áreas de Pelotas, Santa Cruz do Sul e Cachoeira do Sul.
Com o avanço da doença, o Rio Grande do Sul apresenta uma predominância de bandeiras laranja e vermelha. Ao todo, 12 das 20 regiões sofreram mudanças nesta rodada. Contudo, segue sem nenhuma bandeira preta (risco altíssimo).
Confira como ficou a atualização do mapa:
“Na Região Metropolitana, fica bem claro que estamos vivenciando um momento bem delicado. Desde o início de junho, estamos com uma curva ascendente de casos confirmados de Covid em UTI. Por isso, todos precisam ter muita atenção e adotar cuidados mais rigorosos, tanto os cidadãos como as prefeituras, para que se estabilize essa disseminação do vírus. Precisamos interromper esse crescimento, porque senão vai levar a uma saturação da capacidade de atendimento”, reforçou Leite.
Conforme o governador, o Estado está finalizando a 25ª semana epidemiológica e, tradicionalmente, no início de julho (quando será a 27ª semana epidemiológica) ocorre o pico da demanda de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no RS. Portanto, se torna especialmente importante conter a disseminação do coronavírus.
“Para garantir que haja atendimento a todos, reforço o pedido à população gaúcha para redobrarem os seus cuidados em relação à higiene, uso da máscara, álcool gel, lavar as mãos constantemente. Se todo mundo se cuidar e atender aos protocolos, conseguiremos passar por esse momento que é o mais sensível que vivemos no Estado. Não podemos relaxar nos cuidados agora nem expormos a nós mesmos e os nossos familiares ao risco sem necessidade”, destacou Leite.