Com o objetivo de combater o crime de receptação e adulteração de veículos, a Polícia Civil deflagrou nesta terça-feira (25) uma ação no município, identificando mais uma fábrica clandestina de placas e tarjetas na rua Coronel Aparício Borges, bairro Formoza. Em maio uma outra fábrica havia sido descoberta, quando uma mulher foi presa no bairro Passo do Feijó.
A produção era utilizada na adulteração de sinais identificadores de carros, como a falsificação de placas e tarjetas e remarcações de chassi e vidros.
Após dias de observação, na manhã de hoje, no momento em que um homem chegava ao local conduzindo um veículo Honda Civic de cor preta, os agentes da Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes de Roubo de Veículos (DRV/DEIC) realizaram a abordagem e o prenderam.
Em seguida entraram na residência, localizando em um dos cômodos uma fábrica clandestina de confecção de placas veiculares, tanto o modelo Mercosul, como o antigo; tarjetas; remarcações de vidros e chassi, possibilitando a integral clonagem dos veículos roubados na Capital e Região Metropolitana.
Durante a ação, foram apreendidas duas motocicletas, o Honda Civic, maconha, dezenas de placas e tarjetas falsificadas, pinos para adulteração das numerações de chassi e vidros, além de material e equipamentos utilizados para clonagem de veículos roubados.
Três homens foram presos em flagrante nesta ação coordenada pelos delegados Rafael Liedtke e Marco Guns. Os acusados serão autuados em pela prática dos crimes de Receptação (artigo 180 do CP – pena máxima de até cinco anos de reclusão), de Adulteração de Sinais Identificadores de Veículos Automotores (artigo 311 do CP – pena máxima de até seis anos de reclusão) e Associação Criminosa (artigo 288 do CP).