Com a 20ª morte confirmada por dengue no Estado, o governador Eduardo Leite declarou, na terça-feira (12), situação de emergência em saúde pública no Rio Grande do Sul.
A medida, de acordo com o decreto nº 57.498 publicado nesta quarta-feira (13), visa à prevenção, ao controle e à atenção à saúde diante do risco epidemiológico à população pela epidemia de doença, atualmente presente em 94% dos municípios gaúchos, incluindo Alvorada onde já foram notificados 562 casos, sendo 19 confirmados, 414 em investigação e os demais descartados e um inconclusivo.
Com a declaração de estado de emergência, o Governo do Estado poderá destinar recursos para combater a dengue com mais agilidade – sem os trâmites burocráticos de uma licitação, por exemplo. O decreto permite um processo ágil e rápido na compra de insumos (como medicamentos e vacinas), fortalecendo o enfrentamento da dengue. Também facilita que o Governo Federal destine ao Estado recursos específicos para ações de combate à doença.
A medida se soma a uma série de ações do governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), nos últimos dias. Na segunda-feira (11), foi lançada uma plataforma para o manejo clínico de casos, permitindo a identificação do estado de saúde e do tratamento para cada paciente com base em características, sinais e sintomas apresentados. Também foi assinada uma nota técnica conjunta com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) que autoriza profissionais de enfermagem a requisitarem exames, principalmente hemogramas, nos casos suspeitos.
Sintomas
A SES reforça a importância de se procurar atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito. Segue a lista dos principais sintomas da dengue
febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
dor retro-orbital (atrás dos olhos);
dor de cabeça;
dor no corpo;
dor nas articulações;
mal-estar geral;
náusea;
vômito;
diarreia;
manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Prevenção
É importante que a população realize medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti – como a limpeza e revisão das áreas interna e externa de residências e apartamentos, além da eliminação dos objetos com água parada – são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes.
Fonte: Ascom SES / Governo do Estado RS