A Lenda do Tesouro da Ilha do Presídio em Porto Alegre é um relato cheio de mistério e aventura que tem fascinado os habitantes da região por gerações. Conta-se que há séculos, durante o período da colonização, um temido pirata conhecido apenas como Capitão Negro, navegava pelas águas do Rio Guaíba, espalhando terror entre os colonos e navegantes.
Diz a lenda que o Capitão Negro, após saquear uma frota de navios carregados de tesouros, decidiu esconder sua fortuna em algum lugar seguro. Escolheu a Ilha do Presídio como esconderijo, atraído pela sua localização remota e pelas lendas sombrias que a envolviam. Sob o manto da escuridão, ele e sua tripulação teriam enterrado o tesouro em um local secreto, protegido por armadilhas e encantos misteriosos.
Com o passar do tempo, a história do tesouro perdido na Ilha do Presídio tornou-se uma parte intrínseca do folclore local. Muitos aventureiros corajosos e caçadores de fortunas tentaram desvendar o enigma e encontrar o tesouro escondido, mas poucos retornaram para contar a história. Aqueles que se aventuraram na ilha em busca do tesouro enfrentaram desafios perigosos, desde as águas traiçoeiras do Guaíba até os supostos espíritos dos que pereceram no presídio.
Contudo, apesar das muitas expedições realizadas ao longo dos anos, o tesouro do Capitão Negro permaneceu oculto, desafiando os mais audaciosos e alimentando ainda mais a lenda que o envolve. Muitos acreditam que a fortuna perdida está guardada por uma maldição, destinada a punir aqueles que ousam perturbar o descanso eterno do pirata e de sua tripulação.
Assim, a Lenda do Tesouro da Ilha do Presídio em Porto Alegre continua a inspirar a imaginação das pessoas, mantendo viva a chama da aventura e do mistério na região. Quem sabe se um dia um destemido explorador finalmente desvendará os segredos ocultos da ilha e encontrará o tão cobiçado tesouro do Capitão Negro. Até lá, a história permanece como um convite àqueles que ousam desbravar os recantos mais sombrios da Ilha do Presídio.
Adair Rocha é tradicionalista, declamador e líder com experiência na preservação e promoção da cultura gaúcha. Sua jornada incluiu a subcoordenadoria da 1ª Região Tradicionalista em Alvorada, onde coordenou e apoiou iniciativas tradicionalistas, fortalecendo os laços culturais na comunidade.
Como comunicador de rádio, envolveu-se na difusão da cultura gaúcha, compartilhando histórias, músicas e eventos relevantes para a comunidade tradicionalista.
Como patrão do CTG Amaranto Pereira por quatro anos, liderou e desempenhou papel crucial na organização de eventos, promoção de atividades culturais e na representação da entidade. Atualmente é conselheiro na Fundação Cultural Gaúcha do MTG/RS.