Nas últimas semanas uma ação da Prefeitura Municipal e Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) gerou mais desconforto do que alegria entre os moradores de Alvorada. A colocação de brita-base pela Smov como processo preparatório para o asfaltamento tem gerado insatisfação entre a população. Isso porque a brita colocada em pelo menos 50 ruas da cidade tem complicado a vida de muitas pessoas, em especial, idosos e portadores de alguma dificuldade de locomoção. A brita é, junto com a limpeza, uma etapa de preparação da via para receber o asfalto.
Os moradores, no entanto, reclamam que a colocação das pedras não resolve o problema em alguns lugares com subidas um pouco mais íngremes. Em alguns lugares fica quase impossível transitar. É o caso da moradora do bairro Maringá Rosemary Tozzi da Silva que conta como se tornou difícil sair de casa com a mãe cadeirante. Ela, que mora na rua Sepé Tiaraju, afirma que em 13 anos é a primeira vez que a prefeitura faz esse tipo de ação pelas ruas do bairro e ja testemunhou casos onde cadeirantes tiveram que ser carregados para poder transitar pela rua já, que a brita tranca nas rodas das cadeiras e carrinhos de bebê impedindo a passagem.
A situação é ainda mais complicada no caso específico da rua Sepé Tiaraju porque a via serve de caminho para chegar à agência do INSS e no Hospital. Segundo a Smov todas as ruas em que a brita foi colocada nas últimas semanas receberão o asfalto nos próximos meses.
A demora entre um processo e outro se dá, de acordo com a secretaria, pela indisponibilidade de recursos do município. Segundo informou por meio de sua assessoria, todos os bairros que ainda possuiam ruas sem asfalto receberam o material e a ordem de asfaltamento deve seguir a ordem de colocação da brita. A Smov, no entanto, não deu uma data para a conclusão do processo de asfaltamento.
Fonte: O Alvoradense