Uma mostra coletiva, que expõe o trabalho e a realidade de cerca de 50 artistas alvoradenses, está em exposição na Casa de Cultura Mário Quintana (CCMQ), um dos espaços mais charmosos da capital gaúcha. Trata-se de “Museu Baldio”, uma exposição viva, comunitária, a céu aberto e expandida nas badlands (terras ruins, terras baldias, terras improdutivas) de Alvorada, segundo os organizadores do evento.
É um museu da arte de produzir memórias, cuidar da terra, preservar e fazer culturas, experimentar espaços vivos de arte, fuga, poesia, convivência, cura, reencantamento, pesquisa e bioconstrução social.
As peças mostram por onde as pessoas passam, observam, interagem, contam histórias, deslocam resíduos, plantam árvores, criam afetos e dão novos sentidos para as “terras baldias e improdutivas.
O Museu Baldio se constrói em lugares onde a arte não existia. Em processos e contextos criativos, com objetos ou não, artistas, público e natureza tocam as obras do novo museu. Um museu baldio porque a cidade não tem museu, teatro e nem cinema.
Na mostra, são apresentadas obras de bioconstrução, cerâmica, processo têxtil, trabalhos impressos, fotos e videoclipes de artistas.
O Museu Baldio está no espaço Maria Lídia Magliani, junto ao Jardim Lutzenberger, no 5° andar da CCMQ e pode ser visitado de segunda a sábado, das 10h às 18h.