O Rio Grande do Sul registrou na terça-feira (06), o oitavo óbito provocado pela dengue este ano. A vítima era moradora de Cachoeira do Sul, tinha 87 anos, portadora de comorbidades e se encontrava internada.
De acordo com o painel da Secretaria Estadual da Saúde (SES), o Estado já foram confirmados 14.531 casos da doença, contudo os números podem ser maiores. Entre os municípios mais afetados, Porto Alegre, com 6.380 casos confirmados e três óbitos; Viamão, com 3.723 e um óbito; Novo Hamburgo, com 1.258 e Alvorada, com 1.146 e dois óbitos.
No município, os bairros mais afetados são Jardim Aparecida, Piratini e Maringá, que tem recebido uma atenção especial da Secretaria Municipal da Saúde, no que se refere ao combate ao mosquito, com aplicação de inseticida.
Outra iniciativa foi a ampliação do atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) Piratini, Jardim Algarve, Campos Verdes e Pam 8 até às 20h recebendo sintomáticos de dengue, e mais o Centro de Saúde atendendo até a meia-noite.
Vacinação
A SES recebeu na terça-feira (06) 58.560 doses da vacina contra a dengue. A remessa foi enviada diretamente do Ministério da Saúde, que é o órgão responsável pela estratégia de imunização nacional e que tem como público-alvo crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que registra o maior número de hospitalizações dentro das idades recomendadas pela fabricante da vacina (de 5 a 60 anos).
As Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) realizam a retirada das doses a partir desta quarta-feira (07), na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (CEADI-RS), em Porto Alegre. Para Alvorada serão destinadas 4.257 doses.
A vacina contra a dengue disponível no Brasil foi desenvolvida pela fabricante japonesa Takeda Pharma e aprovada pela Anvisa, com o nome Qdenga. A proteção completa só é alcançada com o esquema vacinal de duas doses do imunizante, com intervalo de três meses.
