Após aprovação de nova lei, professores ameaçam começar ano letivo em greve

Presidente do Sima tentou viabilizar aprovação das emendas propostas pelo sindicato mas não obteve sucesso | Foto: Jonathas Costa / OA

Após saírem derrotados da sessão plenária da Câmara de Vereadores nesta tarde, parte dos servidores municipais já cogita entrar em greve. A atitude serviria para pressionar o governo a rever a aprovação da lei que altera as regras para as eleições de diretores.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Alvorada (Sima), Rodinei Rosseto, faltou diálogo do governo com a comunidade escolar para debater as alterações do pleito. “Se instituiu aqui uma falta de democracia e discussão com a sociedade em geral”, afirmou Rosseto ao garantir que as emendas propostas pelo sindicato ao projeto eram para melhorá-lo.

“De maneira nenhuma nossas emendas feriam o projeto, pelo contrário, davam mais sustentabilidade”, explicou. “Vamos consultar nosso jurídico, acreditamos que o processo é inconstitucional e fere principalmente o artigo 5º da Constituição e com certeza vamos entrar na Justiça” adiantou.

Professores e diretores presentes na sessão começaram a avaliar a possibilidade de paralisar as aulas no início do ano letivo. A movimentação também foi endossada pelo presidente do Sima, que acredita que se a Prefeitura não pagar o abono dos servidores, um contingente maior de servidores podem cruzar os braços.

“Eles estão construindo a possibilidade quando usam a desculpa do endividamento profundo da cidade”, explicou ao questionar que a dívida de R$ 87 milhões são se justifica. “Queremos uma posição do prefeito Sérgio, o pagamento do abono e isso será um balizador para a greve”, exigiu.


Fonte: O Alvoradense