Dias após uma cratera de mais de cinco metros engolir um carro no bairro Jardim Alvorada e repercutir nacionalmente, moradores do Água Viva, na zona Oeste da cidade, reclamam que uma obra realizada há mais de um mês na avenida Castelo Branco dá sinais de que pode ceder e abrir um novo buraco gigante.
No início do mês um Fox vermelho caiu em uma cratera na rua General Vitorino. Como utilizava o cinto de segurança no momento do acidente, o motorista não se feriu. Ele conseguiu sair sozinho de dentro do carro. O buraco em questão foi aberto pela Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) para reparos em uma adutora. Segundo a prefeitura, o local estava sinalizado.
Moradores da região, contudo, afirmaram que apenas uma fita e poucos cones serviam de alerta aos motoristas. Crianças teriam retirado essa sinalização na noite anterior ao acidente. O carro foi retirado do local com o auxílio de um guindaste.
Medo de novo acidente
Moradores do bairro Água Viva olham apreensivos para o que restou de uma obra no asfalto da rua Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, importante via de acesso à zona Sul da cidade, próximo da esquina com a rua Vereador Lauro Barcellos. O tráfego no local é intenso.
Um bueiro foi aberto e a galeria refeita. Uma árvore chegou a ser retirada do local. O que sobrou foram escombros, uma calçada completamente danificada e marcas no asfalto que podem indicar a fragilidade dos reparos realizados. O afundamento do pavimento é visível e preocupa os moradores da região. “Passam muitos caminhões e ônibus por aqui”, alerta Tânia, que mora próximo ao local.
Outro buraco, este sim já aberto e com mais de um metro de profundidade, também preocupa. “É um perigo para os motociclistas que podem se desequilibrar ao passar com a roda em cima e sofrer sérios ferimentos”, afirma. Foram os próprios moradores que improvisaram uma sinalização para o buraco com galhos e troncos de árvores.
Segundo a prefeitura, uma equipe da Smov deve vistoriar o local para verificar se a obra foi realizada pela Corsan ou pelo município. Caso seja de responsabilidade do órgão, a própria Smov deve realizar os reparos necessários.
Fonte: O Alvoradense