No ano em que Alvorada comemora os 50 anos da Biblioteca Pública Municipal Luis Fernando Veríssimo, são muitas as lembranças da comunidade referentes a cinco décadas de história.
Hoje instalada em prédio na avenida Wenceslau Fontoura, 131, bairro Sumaré, já passou por diversos endereços, inclusive o subsolo da Prefeitura de Alvorada.
Quem traz essa lembrança é o professor Artur Madruga, pedagogo e pós-graduado em Arte Educação, artista plástico e escritor alvoradense, de coração, nascido no Bom Fim. Ele recorda que a primeira sede da Biblioteca foi no prédio de uma antiga fábrica de doces, localizado na área da Praça Central.
Foi lá que ele, acompanhando da professora Marilene Fernandes, então diretora da instituição, iniciou seu trabalho na Biblioteca, de onde foram transferidos para o subsolo da Prefeitura.
A inauguração do novo espaço contou com a presença do jornalista e escritor alvoradense Clóvis Malta, que lançou sua obra “A Paixão Roxa dos Gatos no Escuro”, editora Codecri / O Pasquim durante o evento. Clóvis é sobrinho de Célia Malta, uma das primeiras professoras de Alvorada.
Nesta reinauguração, há ainda o registro da presença da professora Maria de Lurdes, então diretora da Escola Municipal Monteiro Lobato, e a poeta Gessy Weinert, que escreveu o primeiro hino de Alvorada, na década de 80, “e que deve ter se perdido nas chuvas que alagaram o porão onde ficava a biblioteca”, lamenta Artur.
História
A Biblioteca Pública Municipal foi criada a partir da Lei Municipal n.o 25 de 1969, no governo do prefeito Pedro Antônio Pereira de Godoy, sendo inaugurada em 21 de abril de 1972, após mobilização da professora Maria Bastos Oliveira, que buscou apoio financeiro de 32 moradores, que se tornaram sócios fundadores com a doação de Cr$100 (cem cruzeiros) cada.
As primeiras coordenadoras da Biblioteca, localizada inicialmente em um prédio na Praça Central, foram Maria Bastos Oliveira e Marilene Fernandes.