A Brigada Militar diz enfrentar dificuldades para buscar parcerias junto à comunidade do Porto Verde e Jardim Algarve para a instalação do Policiamento Comunitário na região. O programa, que está em fase de implementação em outros nove núcleos de Alvorada, busca garantir maior segurança aos moradores levando os policiais militares para residirem em seu local de atuação.
Para a implementação do serviço, contudo, é necessário uma série de reuniões com integrantes da BM e líderes comunitários. Os primeiros encontros já começaram em vários bairros e é justamente neste ponto o 24º Batalhão da Policia Militar (BPM) enfrenta dificuldades.
Em 2012 a BM chegou a realizar uma série de reuniões à pedido da Associação de Moradores do bairro Porto Verde. O bom histórico, no entanto, ficou no passado. Segundo o comando do 24º BPM, a associação não tem mais representatividade e os constantes chamados por parcerias com moradores não tem mais surtido efeito.
Os interessados, independente de pertencerem ou não a uma entidade, podem ligar para os números 3443-7501 (da 2ª Companhia da BM) e 3483-5030 (do 24° BPM) e manifestar interesse em participar destas reuniões. São nestes encontros que os moradores repassam informações estratégicas para os soldados, como os locais onde ocorrem mais crimes e descrição de suspeitos já conhecidos na região.
Encontro na zona Leste
No bairro Piratini, uma reunião na semana passada já iniciou os trabalhos de aproximação dos soldados e da comunidade na Associação de Moradores do Bairro São Pedro. Proposta pelo vereador Juliano Marinho, o debate entre moradores, comerciantes e o comando do 24º BPM foi uma oportunidade para apresentar o programa.
Juliano Marinho avalia que a ideia de descentralizar a Brigada Militar vai aumentar a sensação de segurança. “Este novo modelo de Policiamento Comunitário deu certo em Caxias do Sul, eu pude acompanhar, e agora vamos implantar também na nossa cidade. A partir dos próximos dias vamos estar com os policiais mais perto da nossa gente”, explica.
Também presente no encontro, o sargente Valdez falou sobre a necessidade da parceria com os moradores. “A partir da instalação deste núcleo aqui nos bairros Piratini e São Pedro, vamos precisar muito que a população seja os nossos olhos e os nossos ouvidos, para que possamos ter a interação necessária e combatermos os crimes que assolam estas comunidades”.
Fonte: O Alvoradense