Desde o último sábado (31), quando o dique que represava água em um terreno próximo à Fiergs, em Porto Alegre, se rompeu, uma série de hipóteses foram levantadas sobre o motivo do incidente.
A prefeitura de Porto Alegre registrou ocorrência na Polícia Civil, que investiga o caso. Enquanto as causas são apuradas, as bombas permanecem desligadas. De acordo com a prefeitura de Alvorada, os equipamentos vão permanecer inoperantes até que a água comece a baixar na região alagada da zona Norte da Capital.
O Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) também informou que só autoriza o religamento do equipamento de sucção quando as vilas da Capital não apresentarem mais nenhum acúmulo de água.
Apesar do rompimento, o Bairro Americana já completa nove dias alagado. O rompimento do dique pouco interferiu no acúmulo de água, que baixou cerca de quatro centímetros apenas. Nas áreas mais baixas a água continua um metro e meio acima do normal.
A suspeita inicial, de que a instalação da bomba teria contribuído para o rompimento, foi descartada pela investigação.
Em nota, a prefeitura de Alvorada desmentiu qualquer relação com a instalação do equipamento de sucção com o rompimento que surpreendeu os moradores das vilas Elisabeth, Brasília e Asa Branca, na Zona Norte de Porto Alegre.
Confira a nota na íntegra:
A Prefeitura de Alvorada encaminhou, na manhã deste sábado, engenheiros para avaliar o rompimento do dique ao lado da FIERGS. A avaliação aponta que a instalação da bomba de transposição de água não tem nenhuma relação com o ocorrido. O equipamento fica aproximadamente a 1 Km do local em que se deu o rompimento. A Prefeitura de Alvorada lamenta o fato e salienta que o procedimento emergencial adotado foi acompanhado por técnicos e autoridades do Departamento de Esgoto Pluvial de Porto Alegre, da CORSAN e da Prefeitura de Alvorada. O volume de água dispensado na transposição não afetou o sistema pluvial de Porto Alegre.
Fonte: O Alvoradense