Bombeiros trabalham por dois dias em incêndio em casa no bairro Sumaré

Prefeitura foi acionada para auxiliar com equipamentos, mas houve dificuldade

Fogo voltou na manhã desta terça / Foto: Especial / OA

Moradores da rua Alberto Pasqualini e travessa São Luiz, no bairro Sumaré, viveram dois dias de apreensão devido a um incêndio que exigiu trabalho intenso do Corpo de Bombeiros de Alvorada. O fogo começou no início da tarde da segunda (12) e, por cinco horas, os bombeiros atuaram no local. Contudo, a falta de estrutura de apoio ao combate ao incêndio faz com que os focos reapareçam logo após.

Conforme os vizinhos da casa incendiada, o atendimento foi imediato, no entanto foram necessários quatro caminhões de água para combater as chamas, ainda na segunda-feira. “Após alguns minutos do inicio do trabalho terminou a água, e eles (os Bombeiros) tiveram que voltar ao quartel para reabastecer, porque a cidade não possui hidrantes e só temos um caminhão”, contou Jamile Nascimento, vizinha da casa atingida.

Ao final do dia foi solicitada uma retroescavadeira para derrubar as paredes que arriscavam cair e retirar o entulho, o que possibilitaria uma conclusão do trabalho dos Bombeiros. A resposta da Prefeitura, conforme os moradores, foi que não tinham o equipamento a disposição, pois a única da cidade estaria com o pneu furado.

Foi quando um conhecido de Jamile foi acionado e prontamente atendeu o pedido e auxiliou no chamado “rescaldo”. “Mas como temos alguns contatos, logo enviaram a retro da Prefeitura, que fez o serviço em parceria com esse amigo da Terraplanagem Galli”, comenta ela.

Fogo permanece

Na manhã desta terça-feira (13), porém, um novo foco de incêncio surgiu no local e os Bombeiros foram outra vez acionados. “Desta vez ligamos para a Prefeitura solicitando uma caçamba para remoção dos entulhos, pois o fogo não irá parar até que se remova tudo. Novamente houve uma negativa, com a informação que não teriam a caçamba”, lamenta a moradora.

Ninguém ficou ferido no incêndio, mas os moradores da residência perderam o pouco que tinham.

Fonte: O Alvoradense