A Celulose Riograndense anunciou, ao Governo do Estado, a contratação de R$ 1 bilhão em negócios com empresas gaúchas. O valor se refere à contratação de 30 fornecedores de produtos e serviços para as obras de expansão da fábrica, em Guaíba. A cerimônia comemorativa do montante, praticamente o dobro da meta prevista, aconteceu ontem (25) no Palácio Piratini.
O maior investimento privado da história do Rio Grande do Sul – R$ 5 bilhões – foi destacado pelo Governador Tarso Genro como um momento importante para o Estado, confirmando a atração de projetos acoplados à base produtiva. “Este evento não só cristaliza o investimento, como estabelece uma relação contratual, uma vez que o grupo empresarial assinou um protocolo que priorizou a aquisição de bens e serviços locais na construção e na fase operacional do complexo industrial”.
“O projeto da CMPC se encaixou na Política Industrial do RS”, ressaltou o titular da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), Mauro Knijnik. Além da preferência às empresas gaúchas, o acordo prevê incentivo fiscal para compras feitas no Rio Grande do Sul pela Celulose Riograndense. “O projeto traduz o esforço do Estado em atrair empresas e fazer com que o investimento beneficie a comunidade gaúcha”, disse Knijnik.
O presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, lembrou que a empresa participou do programa Desenvolve-RS, iniciativa pioneira que envolveu fornecedores locais, em parceria com o Governo do Estado, Fiergs, Sebrae-RS, Abinee, Abimaq, RS Óleo e Gás, Rede Porto, Sinduscon-RS e Sinmetal. Outra ação foi a realização de cursos de qualificação dos trabalhadores. “Estamos atingindo a marca de quatro mil formandos em 2013 e para o próximo ano esperamos capacitar 6 mil pessoas”, destacou.
Durante a obra, serão gerados 7 mil postos de trabalhos diretos e 21 mil indiretos. Até o momento, dos 3,6 trabalhadores que estão atuando diretamente nos canteiros, 69% são gaúchos. A estimativa é que outras 11,4 mil pessoas estejam vinculadas indiretamente aos trabalhos do projeto Guaíba2.
Fonte: Correio do Povo