Um trabalho conjunto entre a Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura Pecuária e Desenvolvimento Rural, e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smam) está gerando matéria orgânica para suprir as hortas de caráter social, agricultura urbana, paisagismo e embelezamento da cidade, além de dar o destino adequado para os resíduos orgânicos vindos das podas das árvores no município. A iniciativa é considerada pioneira no Estado.
Rudi Guzati, secretário da Smam, valoriza o uso do picador de galhos da Prefeitura que, além de reduzir o material facilitando a compostagem, diminui o descarte incorreto de resíduos sólidos pela cidade. Já Mônica Moreira Zang, extensionista da Emater/RS-Ascar, observa que “o interessante dessa composteira é que a gente está aplicando microrganismos eficientes e nativos da mata do parque botânico do horto municipal”. Esses microrganismos vão acelerar, melhorar e proporcionar a estabilização do carbono no composto, evitando a emissão de CO2 para atmosfera (efeito estufa), explica ela.
Mônica revela que o projeto tem a pretensão de envolver toda comunidade alvoradense, assim que a pandemia passar, através da separação dos resíduos e destino adequado por meio da compostagem.
Composteiras
São duas composteiras de 3,7m por 28m e 0,8m de profundidade, instaladas no pátio da Secretaria, construídas em camadas formadas por diversas fontes de matérias, ricas em nitrogênio e carbono, sendo acrescido o composto Classe A, orgânico doado pela Ecocitrus, parceira do projeto. Para garantir a ventilação, foram colocados respiradores feitos de cano de PVC.