Condições do Hospital de Alvorada mobilizam autoridades

Nos últimos dias, deputados estaduais e a Administração Municipal buscaram soluções para o atendimento aos alvoradenses

Foto: Prefeitura de Alvorada / Divulgação / OA

Após passados 90 dias com nova administração, o Hospital de Alvorada segue sendo alvo de denúncias de descaso e precariedade no atendimento à população alvoradense. Muitos desses casos foram levados ao Conselho Municipal de Saúde e também a outras autoridades municipais e também estaduais, em busca de soluções definitivas.

Na manhã de terça-feira (02), em reunião ocorrida em Porto Alegre, a secretária Municipal de Saúde, Luciana Silveira, apresentou à secretária Estadual de Saúde, Arita Bergamann, as preocupações relativas ao levantamento realizado nos últimos três meses pela Secretaria sobre as denúncias do atendimento prestado pelo Hospital.

No encontro Luciana ressaltou a necessidade de agilidade na contratação permanente de um prestador de serviços, tendo em vista que o atual prestador possui contrato de seis meses junto ao Governo do Estado e, até o momento, apresenta dificuldades em atender a demanda do município.

A secretária também ressaltou a necessidade de ações mais intensas e urgentes da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que garantam a qualidade do atendimento prestado para à população.

Participaram do encontro o secretário Estadual de Logística e Transportes, Juvir Costella, os vereadores Preto (MDB) e Neuza Machado (MDB) e os servidores municipais Sandro Sandim e Wagner Brilhante.

Foto: Divulgação / OA

Deputada

No início desta semana, segunda-feira (1º), a deputada Estadual Stela Farias (PT), acompanhada dos vereadores Giovana Thiago (PT) e Leandro Tur (PT), também estiveram com a secretária Arita Bergmann e sua equipe. Na pauta do encontro, as denúncias recebidas na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, sobre a precariedade do atendimento no Hospital de Alvorada.

Foram apresentados os principais casos, que envolvem desde a falta de materiais e medicamentos, até o óbito de pacientes e a falta de funcionários, agravados com a troca da gestão do hospital há 90 dias, que está sob a administração da Fundação Beneficente João Paulo II.

Na oportunidade a secretária garantiu que todos os casos serão apurados e confirmou que o contrato com os atuais gestores encerra em setembro, já havendo um novo edital em processo de elaboração com lançamento previsto em agosto, para a contratação definitiva de novos administradores, garantindo também a ampliação de serviços médicos, como o de traumatologia.