É assim, na distância entre estas duas cidades que está o “vistoso” futebol apresentado pelo Internacional este ano. Ontem, depois do empate contra a equipe de Passo Fundo, as esperanças só diminuíram para que o colorado volte a vencer.
D’Alessandro continua a ser o dono da bola, continua sendo o grande jogador e ídolo. Mas suas parcerias são poucas, quase não existem.
Visualizo tempos difíceis e, se não atingir o grande desafio do ano que é o acesso a série A em 2017, o Beira Rio poderá virar ruínas.
Obviamente que não foi apenas o time que perdeu o rumo, mas o clube em um todo. Direção, no ano de 2016, teve em suas atitudes e decisões as lamentável série de erros e que o levou ao descenso e à série B neste ano que se inicia.
O Inter perdeu o rumo, caiu da gangorra grenal. Ela nem sequer existe hoje.
Ser colorado nesses dias de Passo Fundo, não lembram em nada os gloriosos dias de Yokohama.
A torcida, além das constantes bandalheiras nas arquibancadas, também não ajuda. Os jogadores que em 2016 tatuaram na paleta o rebaixamento, atualmente não possuem crédito com o torcedor que, por sua vez, vaia estes atletas.
Não sou psicólogo, mas de longe avalio os problemas dos colorados. A autoestima que outrora era elevada, hoje diminui a cada resultado negativo.
Quero meu Inter de volta, quero a minha torcida novamente e, obviamente, quero voltar a Yokohama.
Torço para um futuro promissor e, em breve, fazer o check-in de Passo Fundo a Yokohama novamente.