Deflagrada greve de professores da rede estadual a partir de segunda

Paralisação começa na segunda-feira (26) e não tem data para terminar | Foto: André Ávila/Cpers Sindicato/Divulgação/OA
Paralisação começa na segunda-feira (26) e não tem data para terminar | Foto: André Ávila/Cpers Sindicato/Divulgação/OA

Após quase três horas de assembleia, professores ligados ao Cpers/Sindicato aprovaram greve da categoria por tempo indeterminado a partir de segunda-feira.

A votação ocorreu na tarde desta sexta (23) no Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre, que ficou lotado por 2,5 mil trabalhadores da educação.

Segundo o sindicato, a paralisação só deve ser suspensa com a retomada das negociações salariais. Em Alvorada, mais de 15 mil alunos devem ser afetados.

Antes mesmo do início da assembleia dos professores, o governo do Estado publicou uma nota oficial onde diz que está disposto a manter o diálogo com a categoria.

De acordo com o texto, o Executivo já havia proposto uma nova audiência, com a presença de membros de outras Pastas, para tratar das reivindicações da classe. Entretanto, conforme o governo gaúcho, a resposta da direção sindical foi o “silêncio”. As informações são do Correio do Povo.

Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre, ficou lotado por 2,5 mil trabalhadores da educação | Foto: André Ávila/Cpers Sindicato/Divulgação/OA
Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre, ficou lotado por 2,5 mil trabalhadores da educação | Foto: André Ávila/Cpers Sindicato/Divulgação/OA

Leia a nota oficial do governo na íntegra:

“As declarações do CPERS de que o Governo do Estado não respondeu à pauta apresentada pelo sindicato não são verdadeiras. O documento entregue à direção do CPERS, no dia 15 de agosto de 2013, respondeu detalhadamente a cada um dos 27 itens apresentados.

Na reunião ocorrida no dia 19 de agosto, com o pedido de maior objetividade às respostas, o secretário de Estado da Educação, Jose Clovis de Azevedo, propôs outra audiência de negociação com a presença, inclusive, de secretários de outras pastas já que a pauta extrapola questões da educação.

Diante do silêncio da direção sindical para a continuidade das negociações, ficam em suspenso todos os avanços propostos como, por exemplo, as promoções de 2003-2012, o abono de faltas relativo a atividades sindicais entre 2008-2010 e a exclusão de servidores que atuam em escolas, no plano de carreira.

O Governo conclama os trabalhadores em educação para a manutenção do diálogo, instrumento capaz de garantir avanços à categoria”.

Fonte: O Alvoradense