O processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados após 342 votos serem alcançados por volta das 23h07min da noite deste domingo (17).
A sessão iniciou às 14h, conforme previsto pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e se estendeu até à noite, após horas de discursos fervorosos para defender cada voto.
[wp-svg-icons icon=”file-4″ wrap=”b” color=”#dd9933″] Entenda o processo do impeachment
A bancada gaúcha foi a segunda a votar. Vinte e dois deputados votaram a favor do impeachment. Outros oito se posicionaram contrários ao afastamento de Dilma.
O deputado Pompeu de Mattos (PDT) se absteve, mas seu voto foi computado como contrário ao impeachment. Dos deputados que votaram contra, um é do PDT, Afonso Motta. O restante é do PT.
Votaram pela aprovação do impeachment parlamentadores do PP (6), PMDB (5), do PSB (2), do PSD (2), do PTB (2), do PSDB (1), do DEM (1), do PRB (1), do PDT (1) e da Rede (1).
O deputado Alfredo Nascimento (PR-AM) anunciou que renunciou à presidência nacional do partido durante o anúncio do voto. A orientação da Executiva Nacional do PR (Partido da República), da base governista, foi pelo voto contra o impeachment. Mas a Executiva não estipulou punição para os parlamentares que votassem a favor.
Exonerado da Secretaria de Aviação Civil para votar contra o impeachment, o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) surpreendeu o Palácio do Planalto e votou favoravelmente ao afastamento da presidente Dilma Rousseff. Já outros dois ministros do PMDB que se desligaram da Esplanada dos Ministérios para apoiar a presidente – Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) – mantiveram o acerto e se posicionaram no plenário da Câmara contra o afastamento.
Fonte: O Alvoradense