A prática mostra que a teoria, convenhamos, é a base da grande relevância às performances desenvolvidas por todos nos diversos níveis de trocas, convivências, tomadas de decisões, construções etecetera etecetera etecetera. Entretanto o que podemos conferir, sob a consolidação de determinadas estruturas, é que a ciência é feita disso, de suas experiências, práticas, análises e coletas que sustentam, essencialmente, a execução investigativa do que se pretende revelar ou encontrar.
Trocando em miúdos, a ciência só é ciência se consegue manter um caráter investigativo acima de quaisquer parâmetros que procure obstaculizar os eventos que buscam tais respostas ou mesmo repeti-los para que se consiga comprovações das afirmações anteriores, objetivando, obviamente, as invalidades posteriores.
Nesse enrola enrola de palavras que procuram esmiuçar protagonismos e protagonistas, descobrimos, em espanto, o que até então fora fruto da imaginação, os papagaios de pirata que aparecem em inusitados ombros. Suas falas, o tempo todo repetidas, insistentes, se utilizam de parâmetros repetidos à exaustão.
Em tempos de internet, redes e internautes, o papagaio em nada mudou, afirmou-se, fortaleceu envaidecido a repetição de seus refrãos. Afinal, ser “papagaio de pirata” por si só não mais convence. Os velhos refrãos enrugaram. A lógica investigativa mostrou claramente que não só “o cocho foi virado”, como bem afirmava minha avó, mas que a fartura do cocho havia sumido. Olhos ensanguentados e raivosos se viram obrigados ao trabalho de arar a terra.
O comodismo obrigatoriamente seria suplantado pela ação que deveria ser renovada. O “em plantando tudo dá” movimenta mãos, move pés. Afinal, as sementes não se plantam sozinhas.
Assim, cumprindo um papel fundamental na sua essência repetitiva, o papagaio pula do ombro, não quer cumprir o refrão. Tenta devorar as sementes. Devora o trabalho. “Deitado em berço esplêndido” devora a ciência e seus princípios. Fura olhos e cega: quase que uma geração inteira ou parte de um povo. Não enxergam, muitas vezes a luz do dia, mas não esquecem a cadência do refrão. Repetem, repetem com parte do cérebro que sobrou.