Enchente: prejuízos de R$ 8 milhões

Moradores agora tem a tarefa de limpar os estragos causados pelas enchentes | Foto: Divulgação / OA
Moradores agora tem a tarefa de limpar os estragos causados pelas enchentes | Foto: Divulgação / Arquivo OA

Com o recuo das águas e a volta da maioria das famílias para suas casas, Prefeitura e Acial passam a contabilizar os prejuízos das cheias. Os números, ainda sem levar em conta os seis dias de falta de água na cidade devido a problemas na área de captação da Corsan, chegam a um prejuízo de R$ 8,7 milhões. Em 2013, quando houve grande enchente em Alvorada, o dano público foi na ordem de R$ 5,9 milhões.

No comércio, a falta de água provocou uma baixa de 40% no faturamento dos prestadores de serviço e um aumento de 170% nos custos devido à necessidade de compra de água, conta esse que não foi repassada aos consumidores, garante a Acial. Já a indústria teve queda de 80% na produção. E o impacto pode ser ainda maior, com consequências na economia do município no próximo período.

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Limpeza
Para que a cidade volte à sua rotina normal, acontecem trabalhos de limpeza e recolhimento de entulhos nos bairros atingidos pelas águas. Ao todo, foram mais de 11,7 mil pessoas atingidas, além das 3 mil desalojadas nas 98 ruas atingidas pelos alagamentos. Na sexta-feira, dia 7, 20 pessoas permaneciam no Ginásio Municipal Tancredo Neves.

Em um cenário que parece de guerra, com móveis espalhados pelas ruas e caminhões circulando, os entulhos são carregados e descartados em um aterro. Nas pilhas em frente das casas é comum encontrar móveis, camas, colchões e eletrodomésticos.

Duas escavadeiras hidráulicas seguem realizando o desassoreamento do Arroio Feijó, iniciado em 30 de julho.

Também dentro dos trabalhos de recuperação da cidade, como parte integrante da Força Tarefa de reconstrução, a Prefeitura mantém três equipes para recupera- ção das vias pavimentadas.

Doações
A Prefeitura informa que o recebimento de roupas foi suspenso, pois é grande o volume das peças que chegaram em socorro dos desabrigados. Contudo, salienta que ainda tem necessidade de materiais de higiene e limpeza, fraldas descartáveis, alimentos não perecíveis e lenços umedecidos.

Fonte: O Alvoradense