“Esse trabalho não termina aqui”, diz subprocurador sobre Operação Alderman

Ministério Público acredita que material apreendido pode levar a novos desdobramentos

Em coletiva, promotores deram detalhes da investigação | Foto: Reprodução / OA

A Operação Alderman, deflagrada nesta terça-feira (8), deve render novos desdobramentos. É o que sinaliza o subprocurador-geral de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Fabiano Dallazen.

Em entrevista nesta tarde, ele afirmou que a investigação deve entrar em uma nova fase a partir de amanhã. “Esse trabalho não termina aqui, agora começa a etapa de análise dessas provas colhidas hoje e das medidas judiciais”, explicou.

Ao longo do dia foram cumpridas sete mandados de busca e apreensão em escritórios, pizzarias e na casa de Vanio Presa. Ele, que tem um mandado de prisão preventiva decretado, não foi localizado e é considerado foragido pela Justiça.

Dallazen também afirmou que a investigação durou vários meses e é resultado de uma força-tarefa que envolveu o Ministério Público e a Justiça Eleitoral de Alvorada.

Marcelo Tubino, um dos coordenadores da investigação, informou que nos próximos dias deverá oferecer denúncia ao Poder Judiciário, formalizando a acusação contra o vereador.

Segundo a promotora Rochele Jelinek, que também participou da operação, Vanio também é investigado por suspeita de desvio de diárias e por manter assessores que, na verdade, trabalhavam nas pizzarias onde ocorria a lavagem de dinheiro. Com o material apreendido nesta fase da operação, sustenta Jelinek, podem surgir novos indícios contra o vereador.

“As provas obtidas hoje devem auxiliar na conclusão dessas investigações e, em breve, serão ajuizadas novas ações”, afirmou a promotora.

Fonte: O Alvoradense