Estudantes que realizaram estudo sobre o Arroio Feijó embarcam para o Peru

Grupo embarcou domingo rumo à competição, em Lima

Os três alunos da Escola e Faculdade Luterana São Marcos que foram selecionados para participar da CIENTEC – Feira de Ciência e Tecnologia que ocorre entre hoje, dia 17, e sexta, 21, em Lima, Peru, embarcaram domingo. Eles vão competir com projeto que trata das causas e consequências das cheias do Arroio Feijó.

Letícia Gomes, 15 anos, Francyelle Viana, 16 anos, e Iago Kullmann, 16 anos, apresentaram o projeto na III Mostra Marcos na Escola Luterana São Marcos, na VIII MostraCLAK no Colégio Luterano Arthur Konrath e na Feira de Ciências e Inovação do MCT-PUCRS. E foi a MostraClak que oportunizou aos alvoradenses a participação na Feira do Peru, juntamente com outros três trabalhos do RS. Os estudantes foram acompanhados por uma das orientadoras do projeto, a professora Greici Alves Antunes.

Letícia contou que o trabalho foi dividido em duas etapas distintas. Na primeira, foram realizadas pesquisas através da internet, blogs, artigos e jornais. “A partir daí fomos levantando dados sobre as enchentes, suas causas, consequências e possíveis soluções”.

O grupo fez diversas visitas ao Arroio para observação, obtenção de fotos e coleta da água para análise ocular. A intenção agora é fazer um trabalho de campo junto aos atingidos pelas enchentes saber suas necessidades, demandas. “É um trabalho aberto, inacabado. Nosso objetivo é desenvolver soluções, projetos que amenizem os impactos destas enchentes na sociedade. Acho que existe uma falta de consideração com um problema tão sério dentro de nossa cidade”.

O jovem Iago vai mais longe, lamenta que projetos como a construção do Dique ainda não tenham saído do papel. Para ele, a postura de alguns políticos ajuda para que a comunidade enxergue o arroio como uma espécie de lixão. “Eles falam que querem melhorar o Arroio, mas colocam, placas de propaganda política na beira”. E Francyelle Vianna finaliza: “Nada se faz para mudar o sofrimento dessas comunidades”.

Fonte: O Alvoradense