Estudos apontam opções de solução para as cheias

Audiência pública sobre a contenção do Gravataí lotou salão nobre na quarta

Solução não será rápida, diz diretor da Metroplan | Foto: Jonathas Costa / Arquivo / OA

Com a proximidade do inverno e da época de chuvas, a preocupação com as cheias em Alvorada fica redobrada, principalmente por parte dos moradores das regiões atingidas por alagamentos. O que ficou confirmado pelo bom número de participantes na segunda audiência pública promovida pela Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) em Alvorada. O tema, o Estudo de Concepção e Anteprojetos de Engenharia para Proteção contra Cheias do Rio Gravataí e Afluentes em Alvorada e Porto Alegre.

O encontro foi no Salão Nobre da Prefeitura na quarta-feira (8) e contou com a presença do diretor Enio Meneguetti, da Metroplan e do engenheiro responsável pela empresa STE-Serviços Técnicos de Engenharia S/A, que e realizou o diagnóstico.

Frente ao levantamento realizado nos locais de cheias nos últimos meses, que incluíram monitoramento fotográfico, levantamento de chuvas e alagamentos nos últimos anos e entrevistas com os moradores, foram apresentadas soluções possíveis ao problema. No total de quatro (bacia de retenção, dique, casa de bombas e dragagem), estudos que iniciam agora devem apontar qual delas serão aplicadas, ou até mesmo todas elas.

“Não será rápida a solução de um grande problema, tão complexo como este e que envolve a natureza e que há anos vem se repetindo. A solução é técnica e demanda tempo para ser bem aplicada”, declarou o diretor da Metroplan, no que foi aplaudido pelos presentes. “Estamos cansados de promessas milagrosas e que nunca se realizam. Chega de mentiras!”, disse uma moradora.

O Governo Federal disponibilizou R$ 280 milhões para as obras de contenção do rio Gravataí e estes estudos garantem que a verba siga destinada a Alvorada e região. O diretor lembrou ainda que o problema é regional e que depende do empenho e de ações ao longo do Gravataí e seus afluentes. Não há previsão de início, muito menos de conclusão de obras, “mas a intenção, no momento, é garantir a sua realização”, ressalta.

Engenheiro apresentou diagnóstico das cheias / Foto: Mariú Delanhese / OA
Engenheiro apresentou diagnóstico das cheias / Foto: Mariú Delanhese / OA

Fonte: O Alvoradense