A falta de energia elétrica, que ainda atinge algumas regiões da cidade após o temporal de sábado, gera não só prejuízos financeiros para a população. Familiares de Jovelina Antônia da Silva, 83 anos, por exemplo, temem pela saúde fragilizada da idosa, que respira com ajuda de aparelhos.
Dona Jovelina mora na rua Arroio Grande, 330, na Vila Aparecida, e depende de aparelho de oxigênio para respirar. Vítima de um enfisema pulmonar, ela necessita de oxigênio e nebulização, mas desde sábado a casa da família está sem luz. São mais de 45 horas no escuro.
A filha de Jovelina, Jussara, entrou em contato com a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) que informou que nesses casos é necessário uma declaração médica do uso da aparelhagem para que se dê prioridade no restabelecimento do serviço. Preocupada com a saúde da mãe, Jussara já pensa em encaminhá-la ao Hospital de Alvorada. “Também perdi tudo em casa, mas isso é o de menos, minha preocupação é com a saúde da minha mãe”, diz apreensiva.
Em nota, a CEEE informou que ao meio-dia desta segunda-feira (22) restavam 10 mil clientes sem energia em função do temporal, sendo que a maior parte das ocorrências concentram-se na zona Norte da Capital, em Viamão e Alvorada.
De acordo com a nota, não é possível fazer uma previsão da normalização do serviço, mas as equipes estão trabalhando ininterruptamente para resolver os problemas no menor tempo possível e a expectativa é de que a maior parte das ocorrências seja concluída ao longo desta segunda-feira.
Fonte: O Alvoradense