Desde que anunciou sua saída do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), em janeiro deste ano, Alceu Junior de Farias Barra, o Junior Caminhoneiro, estava sem partido. Até que na quarta-feira (30) anunciou sua filiação do Partido Democrático Trabalhista (PDT), após meses de diálogo e análise, como ele afirma, “me filio ao PDT em favor da causa caminhoneira e contra a polarização politica danosa, decidi pelo partido de Leonel Brizola, Abdias do Nascimento, Darci Ribeiro, Caó de Oliveira e Mario Juruna entre outros lutadores com seus erros e acertos”.
Em suas redes sociais, o político ressalta o momento sufocante da vida dos caminhoneiros que o levou a procurar “um abrigo mais lúcido e inteligível para as lutas que travo ao lado dos meus colegas de profissão”.
Ele acrescenta ser o PDT um partido do campo progressista “que mais se preparou e avançou em fazer um convicto contraponto à patológica polarização ‘bolsolulista’ que com ferro fere a nossa democracia e adoece relações humanas, sociais e políticas Brasil a fora”. Ele diz que reconhece no projeto nacional do Partido um plano que, se aplicado com sinceridade e coerência, “significa largos passos no rumo de um país ambientalmente mais sustentável, socialmente mais justo, humanamente mais fraterno e economicamente mais igualitário”.
Por fim, conclui que segue assim o rumo de “valorosos e notáveis companheiros saídos do PSOL, como a vereadora de BH, Duda Salabert, o deputados Federais do RJ, Paulo Ramos e David Miranda, o ex-vereador de Viamão, Guto Lopes, entre outros”. Agradece, ainda, ao convite e conversas com João Adelar Anger, Eduardo Germano Felker Andreis e a presidente municipal Giselda Azambuja “que contribuíram e convergiram para esta decisão que haverá de encorajar e fortalecer ainda mais nossas batalhas comuns”.