A lenda gaúcha de Sepé Tiaraju é uma narrativa histórica e folclórica que remonta ao período colonial no sul do Brasil, especialmente na região que hoje compreende o estado do Rio Grande do Sul. Sepé Tiaraju, também conhecido como Sepé Tiarajú, foi um líder indígena guarani que desempenhou um papel significativo na resistência contra a colonização espanhola e portuguesa na América do Sul, particularmente no que é hoje o Brasil.
Sepé Tiaraju era um líder dos guaranis que habitavam a região dos Sete Povos das Missões, localizada na fronteira entre os atuais Brasil, Argentina e Paraguai. Durante o século XVIII, os missionários jesuítas estabeleceram missões para converter e catequizar os povos indígenas na região. No entanto, essas missões também estavam sujeitas às disputas territoriais entre Portugal e Espanha, que buscavam expandir suas fronteiras na América do Sul.
A lenda de Sepé Tiaraju geralmente retrata sua liderança na resistência contra as incursões coloniais e as tentativas de desalojar os guaranis de suas terras e missões. Ele é celebrado como um herói que lutou bravamente para proteger seu povo e sua cultura contra a opressão colonial.
Uma das histórias mais famosas sobre Sepé Tiaraju é sua morte na Batalha de Caiboaté, em 1756, onde os guaranis foram derrotados pelas forças coloniais portuguesas. Sepé Tiaraju é frequentemente retratado como um símbolo de coragem, resistência e defesa dos direitos dos povos indígenas.
Sua lenda continua viva até hoje na cultura gaúcha, sendo celebrada em festivais, obras de arte, música e literatura, como uma lembrança da luta dos povos indígenas contra a colonização e pela preservação de suas terras e tradições.
Adair Rocha é tradicionalista, declamador e líder com experiência na preservação e promoção da cultura gaúcha. Sua jornada incluiu a subcoordenadoria da 1ª Região Tradicionalista em Alvorada, onde coordenou e apoiou iniciativas tradicionalistas, fortalecendo os laços culturais na comunidade.
Como comunicador de rádio, envolveu-se na difusão da cultura gaúcha, compartilhando histórias, músicas e eventos relevantes para a comunidade tradicionalista.
Como patrão do CTG Amaranto Pereira por quatro anos, liderou e desempenhou papel crucial na organização de eventos, promoção de atividades culturais e na representação da entidade. Atualmente é conselheiro na Fundação Cultural Gaúcha do MTG/RS.