Duas das maiores escolas públicas da rede estadual de Alvorada ainda têm baixa adesão à greve do magistério, deflagrada nesta segunda-feira (16) pelo Cpers Sindicato.
Nesta manhã, as aulas na escola Senador Salgado Filho, no bairro Sumaré, acontecem normalmente.
Na escola Castro Alves, no bairro Bela Vista, houve adesão à mobilização, mas em pequena quantidade. Uma reunião ainda no turno da manhã entre os professores deve deliberar sobre a possibilidade de ampliação da adesão.
A presidente do Cpers, Helenir Schürer, explica que o movimento é por tempo indeterminado e que, mesmo com a possibilidade de corte de ponto dos servidores, a orientação é para que seja feito um ponto paralelo, caso o governo do Estado efetive o corte. Segundo ela, a mobilização deve ser semelhante à realizada em 2008, com a expectativa de que a adesão se amplie. “A greve vai começar, com a necessidade de crescimento”, acrescentou.
O sindicato exige o pagamento do piso nacional do magistério (não apenas na forma de completivo, como ocorre hoje), além do indicativo de um reajuste, já que os salários do ano passado tiveram congelamento. A categoria ainda acusa o Estado de sucatear as escolas.
Em Porto Alegre, cinco escolas estão ocupadas pelos alunos, como forma de apoio à mobilização dos professores.
Fonte: O Alvoradense