Mesmo com a confusão generalizada durante praticamente toda a sessão extraordinária convocada para a manhã desta sexta-feira (27), na Câmara, os vereadores aprovaram o pacote de medidas do governo Appolo.
Na pauta do dia haviam ainda quatro projetos de lei de autoria da Mesa Diretora da Câmara sobre cortes de despesas no Legislativo e outro autorizando abertura de crédito especial. Eles acabaram sendo retirados da pauta para abrir caminho a votação das medidas da Prefeitura.
Dois vereadores, Cristiano Schumacher (PT) e Celmir Martello (DEM), apresentaram emendas ao projeto. Apenas a proposta do petista que mantém a data de pagamento dos servidores inativos e pensionistas para o dia 30 de cada mês foi aprovada.
Já Martello teve as duas emendas rejeitadas: a primeira garantiria aos servidores municipais um percentual mínimo de 5% no reajuste anual dos salários; e a segunda sobre a exigência ao menos do ensino médio completo para o cargo de diretor geral.
Todos os projetos foram aprovados por 14 votos favoráveis e um contrário, o de Celmir Martello. Nelsinho Fernandes (PTB) não participou da sessão.
Ficou assim confirmado o pacote enviado pelo prefeito Appolo, com a extinção de duas Secretarias Municipais, unificação de outras duas e a criação de uma nova, reduzido de 17 para 15 pastas. Foram alteradas regras para contratação de CCs e fixado limite orçamentário para o cálculo do reajuste salarial dos servidores.
Após ocupação do plenário, que inclusive se colocaram junto à Mesa Diretora, o vereador Darcy Barth pediu que a sessão fosse suspensa por cinco minutos. Como os manifestantes não se retiraram do local, o presidente optou por suspender a sessão, que foi concluída em ata.
Os demais pontos da pauta serão votados em outra sessão extraordinária, ainda a ser agendada.
Fonte: O Alvoradense