MP intervém para manter atendimento no Hospital de Alvorada

Vigilância Sanitária do município havia pedido a interdição da instituição

Foto: Simers / Arquivo / OA

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP/RS), por meio da promotora de Justiça Tássia Bergmeyer da Silveira, reuniu-se, na manhã desta sexta-feira (05) com as instituições envolvidas na situação atual do Hospital de Alvorada que, apesar da Vigilância Sanitária Municipal ter pedido a sua interdição na quinta (06), segue funcionando.

A gestão do Hospital é, desde abril deste ano, de responsabilidade da Associação Beneficente João Paulo II, que sucedeu o Instituto de Cardiologia – Fundação Universitária de Cardiologia. Conforme informações da Secretaria Estadual da Saúde (SES), grande parte das irregularidades apontadas pela Vigilância para justificar o pedido de interdição, vem desde a administração anterior e, até então, não foram sanadas.

Prazo

 “A instituição João Paulo tem o prazo de 15 dias pra interpor recurso da decisão de interdição. Enquanto isso, o hospital segue atendendo”, declarou a promotora. De acordo com ela, “o papel do Ministério Público nessa situação, principalmente como intermediador entre as instituições, é que a população siga recebendo atendimento de qualidade no Hospital de Alvorada e não ocorra a interrupção do serviço. Esse é o objetivo principal de todos os envolvidos, mas especialmente do MP/RS nessa intermediação”. A promotora requisitou a reunião com a empresa João Paulo II após já ter conversado durante a semana com as secretarias Estadual e Municipal da Saúde.

 “Ficou acertado que serão realizadas novas reuniões entre os órgãos técnicos dos entes envolvidos para que sejam sanadas as irregularidades, especialmente as mais graves, de modo a permitir a continuidade do serviço”, afirma Tássia.

Participaram da reunião, a secretária adjunta Estadual de Saúde, Ana Costa; o procurador do Estado, Eduardo Frischmann Kruter; a secretária Municipal de Saúde, Luciana da Silveira; o fiscal da Vigilância Sanitária Municipal, Wagner Ramos Brilhante; o procurador-geral do Município, Mauro Otto, e o diretor da Associação Beneficente João Paulo II, Pedro Alberto Paraíso, além de assessores.

Fonte: MP/RS