Segue preocupando autoridades os níveis dos rios e cursos d’água da Região Metropolitana de Porto Alegre, que continuam em baixa em razão da estiagem persistente. A tendência da continuidade dos dias quentes, nesta semana, não deve ajudar a modificar esta situação.
Mais da metade dos municípios gaúchos já decretou situação de emergência, buscando recursos dos Governos Estadual e Federal para realizar projetos de abastecimento ou para reserva de água.
No rio Gravataí a régua de medição da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) no Balneário Passo das Canoas marcou 1,34 metro, em queda desde o início de domingo (05). Em Alvorada, a medição da Estação de Tratamento de Água (ETA) da Companhia Estadual de Saneamento (Corsan) anotava 1,44 metro. Embora o valor seja mais alto, a queda acontece desde sábado (04).
A régua da Agência Nacional de Águas (ANA) no rio dos Sinos, no Centro de São Leopoldo, marcava 79 centímetros. Em Campo Bom, a marcação foi de 1,25 metro, e em Taquara, na foz do rio Paranhana, apenas 44 centímetros. Em Novo Hamburgo, a medição da Companhia Municipal de Saneamento (Comusa) foi de 2,17 metros no período da manhã. No Guaíba, a marca da régua do Cais Mauá, no Centro Histórico de Porto Alegre, alcançou 65 centímetros, em tendência de oscilação, já que o curso d’água recebe o fluxo constante de outros afluentes da Região Metropolitana de Porto Alegre.