Paralisação do magistério estadual chega ao fim com baixa adesão em Alvorada

Na maioria das escolas da rede estadual de Alvorada o movimento foi normal durante os dias de paralisação | Foto: Jonathas Costa / OA
Na maioria das escolas da rede estadual de Alvorada o movimento foi normal durante os dias de paralisação | Foto: Jonathas Costa / OA

A paralisação de três dias das escolas estaduais do Rio Grande do Sul chega ao fim nesta quarta-feira (19) com baixa adesão ao movimento em Alvorada.

Apesar da orientação do Cpers/Sindicato para que os pais não levassem os filhos para as escolas, na maioria das instituições o movimento de alunos foi normal.

As escolas Salgado Filho e Olga Benário, no entanto, decidiram aderir ao movimento e suspenderam todas as atividades durante os três dias de paralisação.

Na terça-feira, cerca de cinco professores do Salgado Filho se reuniram em frente ao portão da escola com cartazes e faixas. O grupo percorreu a praça Leonel Brizola, em frente à prefeitura, e reivindicou melhorias na educação. Segundo eles, esta seria a primeira vez que a instituições participa completamente de uma paralisação comandada pelo sindicato.

Em outras instituições, como a Vale Verde, no bairro Piratini, a adesão foi parcial e apenas os serventes e as merendeiras cruzaram os braços.

Na Capital os alunos das escolas Julio de Castilhos, Protásio Alves e o Instituto de Educação Flores da Cunha tiveram aula até o intervalo com os professores que não paralisaram.

O carro-chefe das reivindicações é o cumprimento da lei do piso do magistério como vencimento básico.

Em Alvorada apenas o Salgado Filho paralisou completamente as atividades | Foto: Jonathas Costa  / OA
Em Alvorada apenas o Salgado Filho paralisou completamente as atividades | Foto: Jonathas Costa / OA

Fonte: O Alvoradense