Notas do Ideb apresentam realidades distintas da educação de Alvorada

Eleitor tentou tirar foto da urna durante votação na Escola Salgado Filho | Foto: Arquivo / OA

Se analisadas as notas das escolas de Alvorada no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC) na sexta-feira (05) de maneira profunda, é possível verificar realidades distintas na cidade. Enquanto algumas instituições sempre superaram as metas do governo federal em ambos os ciclos do ensino fundamental, algumas nunca chegaram perto de tal feito.

No ranking geral a cidade mais uma vez não alcançou as notas do MEC. Ainda assim, na rede municipal, onze escolas superaram as metas. Destas, sete obtiveram resultado positivo pela segunda vez no exame.

Os destaques ficam para as comunidades das escolas Almira Feijó, Dom Pedro II e Herbert José de Souz, que desde 2007 sempre conseguiram alcançar a nota determinada pelo MEC. No Dom Pedro II, no entanto, os bons resultados são verificados apenas nas séries iniciais. Do sexto ao nono ano a escola não alcança as metas desde 2009.

Outras cinco escolas, além de não apresentarem resultados satisfatórios, obtiveram nota inferior à obtida no ano de 2011, em um processo de retrocesso preocupante. É o caso da Capitão Gentil Machado de Godoy, Vereador Cléo dos Santos, Paulo Freire, Idalina de Freitas Lima e Duque de Caxias, esta última chegou a perder 1,1 ponto em dois anos, saindo dos 5 em 2011 para chegar em 2013 com 3,9.

Algumas instituições também se destacam negativamente por nunca terem alcançado as metas determinadas pelo MEC. É o caso das escolas Alcides Maia, Cecilia Meirelles, Duque de Caxias, Monteiro Lobato, Paulo Freire e Elisardo Duarte Neto.

Na rede estadual os resultados são mais satisfatórios. Oito instituições obtiveram resultados positivos, contra nove abaixo do esperado.

O destaque fica para a escola Brigadeiro Antônio de Sampaio que desde 2007 alcançou as metas do MEC tanto nas séries iniciais quanto nas finais. As notas da escola, aliás, estão muito à frente das determinadas pelo governo federal. Em 2013 o objetivo era obter 4,4 e 3,1 nas séries iniciais e finais, respectivamente. A instituição, no entanto, ficou com 5,2 e 4,1.

Fonte: O Alvoradense