A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) assinou na tarde desta terça-feira (18), no Salão Nobre da prefeitura, a ordem de início das obras da segunda subestação de energia da cidade. O investimento é de mais de R$ 20 milhões e tem prazo para estar em pleno funcionamento de 450 dias, ou seja, até junho de 2015.
A obra será executada pela empresa Elecnor do Brasil S.A. e deve praticamente duplicar a carga de energia distribuída em Alvorada. Dez bairros serão diretamente beneficiados, o que representa 42 mil clientes da empresa.
A subestação será erguida na rua Almirante Barroso, esquina com a Péricles Simões Pereira, bairro Formosa, próximo a parada 52 da avenida Presidente Getúlio Vargas.
Discursos inflamados
Várias autoridades participaram do ato de lançamento da obra. Enquanto Maurício Cardoso, presidente da Acial, comemorou a conquista do investimento, aguardada há anos não só pelos moradores da cidade mas também pelo empresariado local, coube ao prefeito Professor Serginho e ao secretário estadual de Infraestrutura e Logística, João Vitor Domingues, discursarem em tom mais firme.
Domingues lembrou da falta de investimentos por parte dos governos Germano Rigotto (PMDB) e Yeda Crusius (PSDB) na CEEE. O secretário também criticou abertamente o processo de privatização sofrido pelo setor elétrico gaúcho em 1997, na gestão de Antônio Britto (PMDB), ao qual qualificou como ‘criminoso’. “Hoje, aqui, estamos tentando recuperar o tempo perdido com o pé no presente e o olho no futuro”, garantiu.
Já Serginho, foi ainda mais taxativo e avisou: “Quero mandar um recado para o pessoal do Facebook que parece ter o cérebro na ponta dos dedos. Aqui se faz política boa, política honesta”, garantiu com o dedo em riste.
O prefeito citou obras como a UPA 24 horas, o dique do bairro Americana e o PAC Mobilidade, como demonstrações do alinhamento dos governos municipal, estadual e federal. “Estou muito orgulhoso. Não é fácil a gente ouvir a reivindicação, saber que estamos trabalhando para resolver o problema e não poder responder a altura”, analisou.
Serginho denunciou ainda boicotes que estariam sendo praticados por – como ele mesmo qualificou – “pessoas que se acham donas de áreas públicas”, no projeto de ampliação do Distrito Industrial. Sua fala foi interrompida diversas vezes pelos aplausos da platéia composta por vereadores, secretários municipais e delegados do Orçamento Participativo.
Fonte: O Alvoradense