Foto: Arquivo Pessoal / OA

Quantas relações são estabelecidas ao permitir a liberdade de uma brincadeira ao ar livre, a criança tem a alma livre, sentindo a energia e a conexão consigo mesma. Deixar a criança brincar e conhecer o universo natural oportuniza a autonomia e a relação com o meio social, desde a descoberta sensorial do corpo até o incremento da noção da importância do brincar.

A escola precisa valorizar o brincar como atividade pedagógica dentro das rotinas, quanto tempo estamos dedicando ao brincar? Como tratamos a arte do encontro nas brincadeiras? A nossa BNCC (Base Nacional Comum Curricular) favorece as Interações & Brincadeiras como tal, sendo preciso os profissionais valorizarem e incluir em seu planejamento pedagógico.

Para além das classes e cadeiras, a escola precisa conversar com o jogo simbólico do brincar como promotor do desenvolvimento e das interações das crianças. Brincar é hoje e se faz urgente, não podemos negar o direito das crianças, assegurado por documentos mandatórios.

Tenho dedicado o meu tempo e pesquisa em valorizar e compartilhar o brincar nas escolas, pois, a criança não deixa de ser criança quando ingressa na escola, mas precisa de um espaço e um educador que possa garantir essa vivência.

O brincar faz parte da criança, seja na escola ou em casa, precisamos pensar em oportunidades significativas de encanto para tornar o brincar equilíbrio de uma infância saudável. Na oferta de um planejamento de propostas a inserção do brincar deve estar presente, e porque não o brincar com materiais não estruturados? Quais possibilidades as crianças possam vir a nos devolver, quantas hipóteses e construções? Precisamos refletir.

João Luiz Silva da Rosa

Conhecido como o professor das infâncias, mestrando em Educação, pedagogo. Professor do curso de especialização em Educação Infantil, palestrante e assessor pedagógico. Morador de Alvorada.

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