A relação entre o gaúcho e seus animais de trabalho, especialmente o cusco (cão) e o cavalo, é uma tradição rica e profunda que permeia a cultura do Rio Grande do Sul.
No cotidiano do gaúcho, a relação com esses animais vai além do aspecto prático. Os cuscos e cavalos não são apenas parceiros de trabalho, mas também fontes de afeto e companheirismo. Nas longas jornadas de trabalho e nas tradições culturais, a presença destes animais oferece conforto emocional e solidariedade. A fidelidade e a confiança mútua entre o gaúcho, o cusco e o cavalo são elementos fundamentais na construção da identidade e na preservação das tradições gaúchas.
A representação dessa relação transcende as atividades diárias, encontrando-se em festividades, canções e lendas que celebram a parceria indissolúvel entre o gaúcho, seus cuscos e cavalos. Esses animais não são apenas ajudantes no campo, mas verdadeiros amigos que compartilham os desafios e as alegrias da vida no Rio Grande do Sul.
Adair Rocha é tradicionalista, declamador e líder com experiência na preservação e promoção da cultura gaúcha. Sua jornada incluiu a subcoordenadoria da 1ª Região Tradicionalista em Alvorada, onde coordenou e apoiou iniciativas tradicionalistas, fortalecendo os laços culturais na comunidade.
Como comunicador de rádio, envolveu-se na difusão da cultura gaúcha, compartilhando histórias, músicas e eventos relevantes para a comunidade tradicionalista.
Como patrão do CTG Amaranto Pereira por quatro anos, liderou e desempenhou papel crucial na organização de eventos, promoção de atividades culturais e na representação da entidade. Atualmente é conselheiro na Fundação Cultural Gaúcha do MTG/RS.