Foi deflagrada nesta quinta-feira (23) a operação Gota D’Água, que trata da investigação, pelo Ministério Público (MP) do Estado, da venda de água mineral contaminada a partir do município de Progresso, no Vale do Taquari.
As investigações iniciadas em 2015, apontam que os suspeitos, ligados à Mineração Campo Branco, tenha comercializado litros de água contaminada com nível de bactérias além do permitido. Análises comprovaram presença de coliformes e de uma bactéria, perigosa ao ser ingerida por pessoas debilitadas. Além da venda de água contaminada, na sede da empresa os agentes da Vigilância Sanitária se depararam com outras situações como centenas de bombonas vencidas no pátio, problemas de infraestrutura, inclusive com funcionários sem condições de higiene adequada das mãos.
Já havia notificações anteriores por problemas na qualidade do produto e nas condições de trabalho e a Campo Branco estava com a licença de operação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) vencida desde 2013.
Houve prisões em Porto Alegre e Lageado, e ainda no estado de Pernambuco, de sócios da Mineração Campo Branco e de um químico, envolvidos no esquema. A empresa é responsável por engarrafar água para as marcas Água do Campo, Carrefour, BiriBiri, Roda D’Água e outras companhias.
Fonte: O Alvoradense