Operação Os Intocáveis-Ultimato cumpriu mandados no município

Ação da Policia Civil de combate a crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa responsável por roubos a bancos

Foto: Miguel Noronha / Polícia Civil RS / OA

Agentes da 1ª Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (1ªDR/Deic), deflagraram a Operação Os Intocáveis-Ultimato na manhã desta quarta-feira (13). O objetivo da ação foi combater crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Duas pessoas foram presas durante a ação, diversas armas de fogo foram apreendidas, além de plantas de maconha, sequestro de imóveis, veículos e contas bancárias. A ofensiva visa a dar cumprimento a centenas de medidas cautelares de natureza probatória (para obtenção de provas) e assecuratória (visam assegurar os direitos do ofendido e a responsabilização financeira do criminoso), resultado da investigação sobre lavagem de capital, tendo como autores, em tese, membros de organização criminosa, atuantes em roubos a estabelecimentos bancários, tráfico de drogas, comércio de armas de fogo e empréstimo de dinheiro a juros altos, com atuação interestadual.

Armas apreendidas

As ordens judiciais foram cumpridas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná por aproximadamente 215 policiais civis. Foram 42 mandados de busca e apreensão domiciliar, 59 bloqueios de contas bancárias que variam entre 200 mil e 40 milhões de reais, 59 sequestros de criptoativos (busca de ativos em exchanges), 12 sequestros de veículos, seis sequestros de imóveis e 63 sequestros de aeronaves e embarcações.

Os mandados de busca e apreensão domiciliar foram cumpridos em Alvorada, Barão do Cotegipe, Cachoeirinha, Canoas, Chuí, Encantado, Erechim, Gravataí, Lajeado, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, São Leopoldo; Camboriú/SC; Curitiba/PR e Foz do Iguaçu/PR.

Segundo as investigações, os alvos movimentaram, por meio de contas de passagem em diversos Estados, mais de 123 milhões de reais no período investigado, entre janeiro de 2018 até agosto de 2022.

Nesta fase da operação (Ultimato), ao longo desses mais de um ano e meio, 62 pessoas foram listadas como investigadas, dentre elas, pessoas físicas e jurídicas.

Fonte: Polícia Civil RS