Operação Sumaré em repressão à quadrilha de roubos de veículos

Polícia Civil deflagrou ação na manhã desta segunda-feira em Alvorada, Esteio, Porto Alegre e Viamão

Foto: Polícia Civil / DRV – DEIC / OA

Nesta segunda-feira (28), a Polícia Civil deflagrou a Operação Sumaré em repressão à organização criminosa investigada por encomendas de roubos de veículos, receptação e adulteração e porte ilegal de arma de fogo. A operação contou, ainda, com o apoio dos policiais militares do Grupo de Roubo de Veículos da Brigada Militar (ARI/CPC).

No total foram executadas 20 ordens judiciais entre mandados de prisões temporárias e de busca e apreensão em Alvorada, Esteio, Porto Alegre e Viamão.

O principal alvo da operação tem extensa ficha policial, com antecedentes por receptação, associação criminosa, adulteração de sinais identificadores, roubo de veículo, estelionato, lesão corporal, ameaça, dano, resistência e desobediência.

As investigações iniciaram há mais de sete meses, quando um dos investigados foi preso pelos policiais civis da Delegacia de Roubo de Veículos – DRV/Deic em uma oficina mecânica localizada no bairro Sumaré. No local foram localizadas partes de um veículo GM Prisma roubado à mão armada no bairro Sarandi, em 05/11/20.

A partir daí, as investigações policiais identificaram a existência de um verdadeiro esquema criminoso de roubos de veículos sob encomenda, com duas finalidades específicas, tanto para a clonagem e repasse desses carros a outras pessoas, como também para o desmanche e venda das peças e equipamentos, visando à revenda em mercados clandestinos.

Os lucros seriam divididos por todos, conforme a tarefa realizada por cada criminoso.

Nesta segunda foram presos cinco homens, sendo que um deles já se encontrava recluso no sistema penitenciário. Todos acusados de integrarem a associação criminosa e também sendo apreendidos pelos policiais civis, no decorrer do cumprimento dos mandados judiciais de busca, uma pistola calibre .765 com diversas munições intactas de mesmo calibre, um veículo Honda Civic, dinheiro em espécie e diversos aparelhos celulares.

Os presos foram conduzidos até a sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais, onde respondem a Inquérito Policial instaurado na DRV, que apura os seguintes crimes:

1) Associação Criminosa Armada (artigo 288, parágrafo único, do CP – pena máxima prevista de até 6 anos de reclusão);

2) Roubo Majorado de Veículo (artigo 157, parágrafo 2°, e parágrafo 2° -A, inciso II, do Código Penal – pena máxima de até 16 anos);

3) Receptação Qualificada (artigo 180, parágrafos 1° e 2°, do CP – pena máxima de até 8 anos de reclusão);

4) Adulteração de Sinais Identificadores de Veículos Automotores (artigo 311 do CP – pena máxima de até 6 anos de reclusão) e

5) Porte Ilegal de Arma de Fogo (artigo 14 da Lei n° 10.826/03 – cuja pena máxima prevista é de até 4 anos de reclusão).