Poder de compra do trabalhador cai 0,9% entre junho e julho, aponta IBGE

Apesar da queda na comparação com o mês anterior, em relação a 2012 houve ganho | Foto: Divulgação/OA
Apesar da queda na comparação com o mês anterior, em relação a 2012 houve ganho de 1,5% | Foto: Divulgação/OA

O rendimento médio real do trabalhador brasileiro foi R$ 1.848,40 em julho deste ano, valor 0,9% menor que o observado no mês anterior, que havia sido R$ 1.864,39.

Essa foi a quinta queda consecutiva do índice, que leva em consideração a inflação. Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A redução de 0,9% ocorreu apesar de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ter registrado deflação (queda de preços) de 0,13% em julho. O rendimento real é o poder de compra do trabalhador, ou seja, o rendimento nominal – aquilo que o trabalhador recebe no seu emprego –  menos a inflação.

Assim como a inflação corrói o poder de compra do salário, a deflação tem o efeito inverso, possibilitando que, com o mesmo salário, o trabalhador possa comprar mais.

Apesar da queda na comparação com junho, o rendimento médio real aumentou 1,5% na comparação com julho do ano passado. Das seis regiões metropolitanas pesquisadas pela PME, apenas Salvador e Belo Horizonte tiveram queda no poder de compra na comparação com julho do ano passado.

Na comparação com julho de 2012, a taxa de desemprego manteve-se praticamente estável, já que naquele mês a taxa havia sido 5,4%. Foram gerados 339 mil postos de trabalho no período.

Entre as atividades econômicas, o destaque neste tipo de comparação ficou com o segmento de saúde, educação e administração pública, com aumento de 4,6% no contingente de pessoas ocupadas, que foi responsável pela geração de 170 mil postos de trabalho.

O número de empregados com carteira assinada no setor privado manteve-se praticamente estável em relação a junho deste ano, mas teve um crescimento de 3,5% na comparação com julho de 2012. Já o contingente de empregados sem carteira assinada também manteve-se estável na comparação com junho, mas caiu 5,6% na comparação com julho de 2012.

Fonte: O Alvoradense / Com informações Agencia Brasil